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Diário do Comércio

Abandonar carreira para viver da internet pode se tornar uma realidade cruel

Pesquisas mostram que 75% dos jovens brasileiros sonham em ser influenciadores digitais, mas apenas 9% dos que fazem essa aposta conseguem se sustentar unicamente com as redes sociais

Cesar Bruneli
03/Jun/2025
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Abandonar carreira para viver da internet pode se tornar uma realidade cruel

É cada vez mais comum ver jovens abandonando estudo e emprego para se dedicar integralmente à internet, como influenciadores digitais, sem considerar os riscos ou consequências dessa decisão. A busca por curtidas, visualizações e seguidores se sobrepõe à construção de uma carreira sólida, e até mesmo às situações de exposição e ridicularização, que são vistas como “parte do processo”.

Uma pesquisa realizada pela startup INFLR em 2022 revelou que 75% dos jovens brasileiros sonhavam em ser influenciadores digitais. Embora o dado tenha alguns anos, o tema continua atual. Segundo a pesquisa, os dois principais motivos para essa escolha seriam o desejo de inspirar outras pessoas (75%) e o interesse financeiro (64%).

Enquanto isso, profissões tradicionais, como a de advogado, professor, jornalista, policial ou bombeiro deixaram de ser interessantes para esse público.

O fato é que os jovens de hoje se sentem pressionados a alcançar o sucesso e a riqueza rapidamente, mesmo que isso signifique abrir mão de estabilidade, formação e esforço contínuo. A fama nas redes sociais é vista por muitos como um atalho para a ascensão social.

Esse debate, obviamente, ganhou as redes sociais. Um post feito pelo instagrammer saullocatarina, em formato de carrossel, critica essa inversão de valores com frases como: “Bem-vindo ao Brasil! Onde o trabalhador é demonizado e o influenciador do ‘tigrinho’ é aplaudido.”

Em outra, diz: “Gente que nunca construiu nada, ensinando como ficar rico da noite para o dia”, e complementa: “Enquanto quem estuda, trabalha e rala todos os dias é tratado como burro.”

O post gerou diversas reações. Um dos comentários, de um seguidor, chamou atenção justamente por evidenciar a frustração de quem não alcança a desejada fama. O seguidor relatou que largou o emprego para abrir sua própria oficina e criou um perfil no Instagram para divulgar o trabalho sério que realiza. Apesar do esforço e da qualidade do conteúdo, o engajamento foi quase nulo: apenas duas ou três curtidas, mesmo entre os próprios amigos. Em tom de desabafo, ele comparou: “Agora, o Neymar posta que teve um filho e todo mundo comenta. E o cara nem sabe que você existe. Mas o trabalho do seu amigo? Ninguém se esforça para ajudar a divulgar.”

Para ajudar a compreender melhor por que tantos jovens sentem essa pressão para alcançar o sucesso financeiro por meio da internet, muitas vezes sem preparo, sem paciência e sem considerar os riscos, o Diário do Comércio conversou com o psicólogo Johnata Lordão, que trouxe uma reflexão sobre o assunto.

"A sociedade moderna plantou ideias perigosas no coração dos jovens", diz Lordão. "A de que só vale a pena viver se for brilhando. Que só tem valor quem é visto. E que sucesso é ter dinheiro no bolso e muitos olhos te seguindo."

Mas, segundo o psicólogo, a vida não é um palco, e muito menos uma passarela iluminada. É mais parecida com uma estrada de barro: suada, silenciosa, cheia de curvas e pedras. “E, ainda assim, é nesse caminho duro que se encontram o sentido, os vínculos e o propósito.”

A pesquisa da startup INFLR citada acima, que mostra que 75% dos jovens brasileiros desejam ser influenciadores digitais, revela mais do que um modismo, de acordo com Lordão. “Revela uma sede de ser ouvido, de fazer a diferença, de ganhar o pão com o próprio talento. Mas se essa sede for saciada apenas com likes, logo ela volta mais forte, mais amarga.”

O psicólogo resgata um ditado africano que diz: "Se você quiser ir rápido, vá sozinho. Se quiser ir longe, vá acompanhado." Segundo ele, a fama digital costuma ser uma estrada rápida, mas a realização pessoal é uma caminhada longa, feita de vínculos reais, raízes firmes e passos consistentes.

"No fundo, o que muitos jovens querem ao buscar a carreira de influenciador não é apenas fama, mas pertencimento. Eles querem ser vistos, validados, reconhecidos, amados. E os palcos onde isso acontece mudaram. Antes era no colégio, no bairro, no grupo de amigos. Hoje é no Instagram, no TikTok, no YouTube."

A pergunta antes era: o que vou ser quando crescer? Hoje virou: como vão me ver quando eu postar?

O "ser alguém" passou a depender do "ser seguido". O palco virtual virou o novo currículo, a nova medalha, a praça pública onde todos querem ser aplaudidos.

Mas, segundo o psicólogo, há riscos: “As escadas para a fama nas redes sociais não têm corrimão. É fácil subir, mas também é fácil cair. E quando a queda acontece, ela machuca, e muito.”

Lordão ressalta que o problema não está no sonho em si, mas na forma como ele é construído: “Querer ser influenciador é legítimo. Mas quando isso se torna o único caminho possível para o sucesso e a felicidade, e esse caminho depende exclusivamente do olhar do outro, do algoritmo, do engajamento, da validação externa, criamos uma geração que confunde essência com performance.”

“É preciso mostrar aos jovens que a vida não se mede por cliques, mas por vínculos. Que é possível ser influente, feliz e importante mesmo longe dos holofotes. Que o valor de alguém não está no número de seguidores, mas na coragem de ser quem se é, mesmo quando ninguém está assistindo.”

Poucos se sustentam como influenciadores

Apesar do crescimento do mercado digital, os números mostram que viver exclusivamente da produção de conteúdo ainda é uma realidade para poucos. Um levantamento recente da Wake Creators, que ouviu mais de 4.500 criadores de conteúdo, revelou que apenas 9% deles conseguem ter a internet como única fonte de renda.

Segundo os dados, 26% dos entrevistados disseram não ter uma renda mensal fixa com a atividade, eles dependem de campanhas pontuais, sem previsibilidade de pagamento. Outros 19% afirmaram nunca terem fechado um trabalho remunerado como criadores.

Somente 17% conseguem obter ao menos metade da renda mensal por meio da atuação como influenciadores. Ou seja, embora o sonho de viver da internet esteja presente no imaginário de muitos jovens, a realidade financeira da maioria dos criadores ainda é instável e desafiadora.

Quando um jovem deposita todas as suas expectativas e sua identidade em um perfil digital, e não alcança o reconhecimento esperado, o impacto pode ser devastador, segundo Lordão.

“Quando o ‘eu’ se constrói apenas na tela, ele se rompe fora dela. A ausência de validação pode causar um colapso psíquico. Se o que eu sou depende de ser curtido, celebrado e seguido, quem sou eu quando isso não acontece?”, questiona o psicólogo.

Esse vazio pode desencadear quadros de ansiedade, depressão, crises de identidade e até ideação suicida, especialmente em jovens que ainda não desenvolveram autoconhecimento ou amadurecimento emocional.

Além disso, o foco excessivo na persona pública pode fazer com que o jovem negligencie outras áreas essenciais da vida, como os estudos, os vínculos afetivos, a espiritualidade, o descanso, a saúde emocional e o autodesenvolvimento, completa Lordão.

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