A PHP Error was encountered

Severity: 8192

Message: Unparenthesized `a ? b : c ? d : e` is deprecated. Use either `(a ? b : c) ? d : e` or `a ? b : (c ? d : e)`

Filename: Twig/Node.php

Line Number: 42

Backtrace:

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: _error_handler

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: include

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 322
Function: Composer\Autoload\includeFile

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Parser.php
Line: 371
Function: class_exists

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: include

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 322
Function: Composer\Autoload\includeFile

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/TokenParserInterface.php
Line: 42
Function: class_exists

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: include

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 322
Function: Composer\Autoload\includeFile

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/TokenParser.php
Line: 17
Function: spl_autoload_call

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: include

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 322
Function: Composer\Autoload\includeFile

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/TokenParser/For.php
Line: 24
Function: spl_autoload_call

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 444
Function: include

File: /var/www/dcomercio/vendor/composer/ClassLoader.php
Line: 322
Function: Composer\Autoload\includeFile

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Extension/Core.php
Line: 116
Function: spl_autoload_call

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/ExtensionSet.php
Line: 456
Function: getTokenParsers

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/ExtensionSet.php
Line: 431
Function: initExtension

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/ExtensionSet.php
Line: 400
Function: initExtensions

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Environment.php
Line: 941
Function: getUnaryOperators

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Lexer.php
Line: 356
Function: getUnaryOperators

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Lexer.php
Line: 65
Function: getOperatorRegex

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Environment.php
Line: 509
Function: __construct

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Environment.php
Line: 565
Function: tokenize

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Environment.php
Line: 368
Function: compileSource

File: /var/www/dcomercio/vendor/twig/twig/lib/Twig/Environment.php
Line: 289
Function: loadTemplate

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/codeigniter-twig/Cms.php
Line: 97
Function: render

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Component.php
Line: 204
Function: CMS_RenderHTML

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Page_component.php
Line: 130
Function: compose

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Page_component.php
Line: 103
Function: compose

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Page_block.php
Line: 101
Function: composeAll

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Page_block.php
Line: 48
Function: compose

File: /var/www/dcomercio/vendor/brunnofoggia/model-cms/Page.php
Line: 85
Function: composeAll

File: /var/www/dcomercio/application/controllers/Page.php
Line: 61
Function: compose

File: /var/www/dcomercio/application/controllers/Page.php
Line: 33
Function: compose

File: /var/www/dcomercio/index.php
Line: 336
Function: require_once

Diário do Comércio

Quem tem culpa pela destruição do Museu Nacional?

Incêndio se seguiu aos cortes de verbas do governo federal desde 2014 (governo Dilma) e provável irresponsabilidade orçamentária da Universidade Federal do Rio de Janeiro

João Batista Natali
03/Set/2018
Quem tem culpa pela destruição do Museu Nacional?

Com a cultura brasileira enlutada pela destruição de praticamente todo o acervo do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a pergunta pertinente é apenas uma: quem são os culpados?

A resposta fornecida pelo prefeito carioca, Marcelo Crivella, de que foi "uma fatalidade", tem pouco interesse pela inexistência de qualquer inteligência.

O incêndio, que começou às 19h30 de domingo (2/9) e que demorou seis horas para ser controlado, atingiu em cheio uma instituição que desde 2014 (governo Dilma) não recebia os R$ 520 mil para a manutenção do edifício, cuja primeira ala foi inaugurada por d. João 6o. em 1818, e que serviu de residência oficial de d.Pedro 2º (1825-1891).

Essa verba é tão ridiculamente pequena que poderia ser coberta com o auxílio moradia mensal de 115 juízes de direito. Ou equivale ao salário mensal de apenas 16 deputados federais.

Se a dotação foi desprezada, o que está em jogo é o caráter secundário que a memória e a cultura passaram a ter dentro do Estado brasileiro.

UMA FORMA ENCICLOPÉDICA DE MUSEU

As 20 milhões de peças que constituiam o acervo do museu, na Quinta da Boa Vista, Zona Norte do Rio, faziam parte de uma ideia de museografia que triunfou na Europa no início do século 19.

A exemplo do British Museum, em Londres, ou do Ermitage, em São Petesburgo, o Museu Nacional pretendia ser uma síntese de tudo aquilo que a civilização humana havia reunido em sua evolução cultural.

Não eram apenas pinturas, afrescos ou esculturas. Nem tampouco apenas tapeçarias ou mobiliário típico dos diversos momentos da história doméstica das elites no Brasil. A ideia era reunir, num só local, tudo o que tivesse uma significação importante para o homem.

D. Pedro era casado com a princesa austríaca Teresa Cristina. Ao viajar ao Brasil para se tornar imperatriz, ela recebeu de seu pai, imperador austro-húngaro, uma coleção de peças que foram imediatamente incorporadas à coleção da Quinta da Boa Vista.

É por isso, por exemplo, que o local abrigava múmias egípcias e um afresco que arqueólogos recuperaram das cinzas de Pompeia, cidade italiana submersa pelo Vesúvio no início da era cristã.

A riqueza das coleções também refletia a curiosidade de d.Pedro 2º em campos como a pré-história e a botânica. Uma de suas poucas viagens ao exterior -naquela época o imperador viajava com o seu próprio dinheiro, e não com verbas do governo - o levou ao Egito e ao Oriente Médio. Tudo o que d.Pedro conseguiu comprar em antiquários foi imediatamente incorporado ao acervo do museu.

Uma das poucas peças que o fogo não destruiu foi o meteorito de Bendegó, nome de uma localidade da Bahia em que ele caiu em 1784.

Pelas regras do federalismo do Segundo Reinado, o meteorito pertencia à província baiana. Mas o imperador a requesitou, gerando uma das mais curiosas e bem-humoradas crônicas de Machado de Assis.

Foram igualmente salvas as peças da coleção de invertebrados, que estavam numa construção anexa. Mas se desconhece o paradeiro de Luzia, a humanoide mais antiga (12 mil anos) a ser descoberta em território braisileiro. Não se sabe tampouco se o fogo destruiu os ossos de um dinossauro que viveu no país ou outros tesouros do departamento de paleontologia.

GOVERNO E UNIVERSIDADE

Outra questão que precisa ser respondida é o papel da Universidade Federal do Rio de Janeiro, à qual o Museu Nacional estava ligado.

As universidades têm por lei autonomia na gestão de seus orçamentos -foi uma das poucas conquistas que elas tiveram durante o regime militar, para impedir que o poder central, por meio da alocação de verbas, direcionasse o ensino e a pesquisa.

O acervo da Quinta da Boa Vista era material de pesquisa de cientistas vinculados à UFRJ, antiga Universidade do Brasil.

No entanto, uma das críticas que hoje se faz é que a autonomia universitária gerou feudos, em que os interesses corporativos dos professores e pesquisadores prevalecem, no momento da divisão do orçamento, sobre a preservação do patrimônio que a universidade tem sob a sua guarda.

É um assunto obviamente tabu, sobretudo em razão da predominância do Partido dos Trabalhadores nas reitorias e sindicatos docentes. No caso específico da UFRJ, no entanto, a reitoria era toda ela controlada pelo Psol. 

É curioso, por exemplo, que professores tenham se apressado, já na noite de domingo, a criticar Michel Temer e os "golpistas", quando os hidrantes estavam a ponto de secar desde governos anteriores.

Em São Paulo, o Museu do Ipiranga, ligado ao organograma da USP, está fechado porque a universidade não tem meios para sua manutenção. Na Quinta da Boa Vista, 10 das 30 salas de exposições também estavam fechadas ao público.

No domingo, enquanto o museu queimava com suas labaredas dantescas, o Ministério da Cultura anunciou que em junho último assinara com o BNDES um convênio para que R$ 20 milhões fossem destinados à conservação do Museu Nacional, que naquele mês compleatava 200 anos.

Pois não deu tempo para que o dinheiro chegasse e evitasse a tragédia, pela qual todo brasileiro minimamente consciente de sua história cultural deveria, hoje, estar aos prantos.

FOTO: Tânia Rêgo/Agência Brasil 

 

 

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é redacao@dcomercio.com.br .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Rodrigo Garcia, da Petina, explica a digitalização do comércio popular de São Paulo

Rodrigo Garcia, da Petina, explica a digitalização do comércio popular de São Paulo

Alexandra Casoni, da Flormel, detalha o mercado de doces saudáveis

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Colunistas