Preços ao Produtor caem 1,29% na passagem de abril para maio, diz IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede os preços na ‘porta das fábricas’, ou seja, antes da incidência de impostos e frete, caiu 1,29% em maio, na comparação com abril, de acordo com divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado do ano, o indicador mostra queda de 1,97%; em 12 meses, acumula alta de 5,78%.

Segundo o IBGE, 17 das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram queda nos preços na comparação mensal. Entre as grandes categorias econômicas, o resultado de maio mostrou queda de 0,02% em bens de capital, queda de 2,37% em bens intermediários, alta de 0,35% em bens de consumo duráveis e queda de 0,07% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Indústrias extrativas - Os preços médios da indústria extrativa tiveram variação negativa de 3,03% na comparação entre abril e maio. Com isso, a queda acumulada no ano foi de 15,03%. Em 12 meses, os preços da indústria extrativa recuaram 7,62%, tendo como parâmetro maio de 2024.

Alimentos - Na passagem de abril para maio, os preços de alimentos variaram negativamente 1,33%. Com o resultado, o setor acumula queda de 2,81% no ano. Mas em 12 meses, ainda acumula alta de 10,99% na comparação com igual período do ano passado.

Refino de petróleo e biocombustíveis - Pelo terceiro mês consecutivo, os preços do setor apresentaram-se em patamar menor do que os do mês anterior, com o recuo de 2,77% na passagem de abril para maio. Com esse resultado, no ano, o setor acumula queda de 2,98%. Já em 12 meses, ainda mostra alta de 0,68%.

Outros produtos químicos - A variação média dos preços da indústria química encerrou maio em baixa de 3,11% na variação mensal. Mesmo com a queda mensal, no ano o setor ainda registra alta de 0,34% nos preços. Em 12 meses, a alta é de 9,36%.

Metalurgia - Em maio, a variação de preços da atividade foi negativa em 3,46% em relação ao mês anterior, o quinto resultado negativo consecutivo. Com isso, nos cinco primeiros meses de 2025, a atividade acumulou uma retração de 8,55%. No acumulado em 12 meses, porém, os preços de maio de 2025 ainda permanecem, em média, 10,04% maiores do que os de maio de 2024.

IMAGEM: Agência Brasil