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Diário do Comércio

Izabella Teixeira: COP 30 terá agenda de soluções contra o 'cinismo climático'

Em reunião do Conselho do Agronegócio na ACSP, a ex-ministra do Meio Ambiente disse que o foco da conferência não deve ser só desmatamento da Amazônia, mas equacionar discussões climáticas do ponto de vista de inovação, tecnologia e das relações comerciais

Karina Lignelli
28/Mai/2025
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Izabella Teixeira: COP 30 terá agenda de soluções contra o 'cinismo climático'

O curso da inflação de alimentos, o acesso aos mercados internacionais e as condições geopolíticas são dependentes das condições climáticas. Por isso, a COP 30 deve acontecer em um contexto extremamente desafiador. Mais do que a agenda ambiental, o foco será a agenda de desenvolvimento.  

Nesse contexto, o legado da conferência climática, que será realizada em Belém (PA) em novembro, deve ser de uma action agenda. Ou seja, uma agenda de produção de soluções que não pode ser modelada só pelo desmatamento da Amazônia, mas também do ponto de vista comercial, tecnológico e de inovação, para o Brasil entrar com outra estatura na COP 31. 

A avaliação é de Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente de 2010 a 2016, co-presidente do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente (IRP/Unep), conselheira do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) e a única brasileira integrante do T7, think tank (ou grupo de aconselhamento especializado) voltado à tomada de decisões do G7. 

Ela palestrou no Conselho do Agronegócio, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na última segunda-feira (26/5). 

Única ministra de Estado com reconhecimento do Itamaraty para ser negociadora em discussões climáticas globais, Izabella afirmou que nenhum ambientalista participou dos recentes debates sobre o sistema de governança multilateral climático. Segundo ela, o mundo fora dessa 'bolha' não está de acordo com o clima, e essa palavra foi barrada por 'questões óbvias'. 

"Por isso é importante ter um controle maior do contexto internacional, para falar sobre a importância da COP 30 para o Brasil. Porque ela não é um evento, é um processo."

E o que significa esse processo? Primeiro, fazer os negociadores globais que participarem do evento entenderem que o ecossistema que segura a Amazônia é parte crucial da implementação global de segurança climática. A região foi reconhecida em 2023 como tipping point (economia ou um sistema político em que uma pequena mudança pode levar a alterações significativas ou até irreversíveis), ou seja, a fronteira de segurança do planeta. 

Por estar na presidência da COP até 2026, o presidente do evento, o embaixador André Corrêa do Lago, pretende ter uma agenda que dialogue com produção de alimentos, minerais estratégicos (importados para suprir setores vitais, como agronegócio, transição energética ou que forneçam vantagens competitivas), para que o Brasil promova um processo de engajamento e chegue mais preparado à próxima COP, que deve ser na Austrália ou Turquia, destacou.

"O mundo estará no Brasil. Portanto, não dá para simplificar a agenda na conversa, achar que o problema é só uma questão dos indígenas. Isso também estará na agenda, mas a agricultura brasileira precisa de fato ter um papel maior, e sair das armadilhas que estão colocadas há tempos na questão de biocombustíveis, por exemplo, de bioeconomia, de segurança alimentar... É bom se organizar para isso, e sem visões políticas e ideológicas."

Izabella lembrou também que, como a COP terá um prazo de negociação diplomático, e como todos os países devem apresentar suas ambições sobre o clima, não dá para ficar refém apenas das negociações de financiamento no sentido estrito: faz parte da equação estratégica e visão geopolítica avaliar o que os países vão trazer, além de decidir "com quem eu vou".

"Mas o Brasil tem que sair pelo lado de quem propõe soluções, e não dos que poderão trazer problemas, e isso será extremamente interessante na dinâmica política", sinalizou.

Colocando preço nos ativos

A segunda agenda, disse Izabella Teixeira, é a transição da terra: quando se fala em seu uso, no jargão climático, isso tem a ver com a agricultura, o setor florestal e o desmatamento, recursos naturais e minerais estratégicos, para levar o capital da natureza que o Brasil detém.

"Eu propus isso nacional e internacionalmente em Berlim, em Londres, para a Europa, para a China, para a Índia, e está gerando repercussão muito positiva. O presidente da COP também está muito sensível, falando que esse pode ser o legado se os países assim o fizerem."

E o que isso significa? Abrir uma outra perspectiva e discutir exatamente 35 anos depois, 10 anos depois do Acordo de Paris, a perspectiva de uso da terra, das suas riquezas, o potencial de emissões e de mitigação e o porquê disso ser relevante do ponto de vista das soluções, disse.

Tudo de acordo com uma action agenda, como a definida na COP 26, em Glasgow, na Escócia, feita para conversar com o setor privado e a sociedade, e com quem tem capacidade de implementá-la com planos de investimento, como, por exemplo, na agricultura regenerativa - que em vez de só extrair recursos do solo, procura restaurar e revitalizar ecossistemas agrícolas. 

"As nossas emissões estão predominantemente associadas exatamente ao uso da terra, ou seja, nós estamos na posição contrária do mundo, que nos olha com certa distância. Porque o nosso problema ainda é o uso do combustível fóssil", destacou. 

Por outro lado, o Brasil não tem só recursos naturais, mas uma capacidade de lidar com a segurança alimentar em uma dimensão ligada à diversidade de produtos alimentícios. "Ouçam a palavra diversidade. Se depender dos europeus, nós vamos ter que produzir alimentos de um único jeito. Mas essa visão da segurança alimentar brasileira é central para isso. É central do ponto de vista político, econômico, de inovação tecnológica e comercial", reforçou.

A co-presidente da ONU afirmou ainda que essa é uma narrativa de segurança alimentar que tem um capítulo sobre clima, mas não é uma narrativa sobre clima. "É sobre o que se aposta na diversidade de segurança de produção de alimentos, do pequeno ao grande produtor, sem achar que deve ser só do jeito que os europeus veem e querem impor. É a perspectiva de uma agricultura florestal, ou regenerativa, e que vem com uma forte demanda de métricas."

Aliás, alertou, nossa agricultura só entra no jogo internacional se tiver as métricas necessárias. Sem métricas, sem falar a linguagem internacional, não vai: os europeus, por exemplo, têm, e trabalham só para isso - como a Alemanha, que definiu metas de consumo per capita de recursos naturais de 64 toneladas por habitante. Mas, aqui no Brasil, ninguém pensa em consumo sustentável. 

"Temos que nos dedicar a fazer escolhas ou contextualizar com métricas, com a capacidade de trabalhar em face de toda a diversidade. Se eu vou olhar para o comércio internacional e dialogar com os árabes, por exemplo, os investimentos e as métricas devem ser comuns. Porque nossos 'inimigos' usam essas métricas contra nós."

Preparo para a COP31

Mesmo o Brasil sendo um país único e diverso, Izabella destacou, no caso da agricultura, um outro desafio, que é como o agricultor preserva sua área privada, que é um capital natural. Porém, procura 'esconder' o fato do comprador internacional para não perder competitividade. Quando o agricultor preserva, ele é agente da conservação, da biodiversidade, e isso é um ativo do Brasil, afirmou. Só que o agricultor 'briga' contra esse ativo: tem a diversidade como aliada e cumpre a lei, mas não fala que cumpre a lei, que segue um processo de rastreabilidade para não promover desmatamento, para manter a produção em pé. 

"Se eu vou dizer que eu conservo 50% de capital natural, eu quero ver esse ativo virar 'preço' no mercado consumidor. Os compradores internacionais adoram impor custo para a gente, mas ninguém reconhece esse preço. Ninguém. Eu exporto toneladas de soja sem desmatamento, mas o europeu não quer pagar por isso. É um certo 'cinismo climático', e nós temos que ser conscientes disso. Não adianta ironizar, ir contra ONGs... Tem que arrumar a casa para conseguir disputar (no mercado), saber o que é preciso fazer pragmaticamente."

Izabella exemplificou com o café brasileiro, em tom de piada. "Precisa trazer o George Clooney para vender o café brasileiro? Isso é tolice. Os 'caras' lá fora só ficam esperando a gente reagir como tem reagido nos últimos 30 anos, porque são muito mais estruturados. Eu vejo: vocês estão fazendo errado. Sou uma crítica dificílima nos grupos globais em que eu participo, mas eu olho para cá e não tenho background. Porque todo mundo continua com discurso do século passado, da década de 90. Por favor, já tem 'botox' no mercado, mudem."

A co-presidente da ONU Meio Ambiente também disse que é preciso trazer o novo, mesmo que o Brasil tenha suas limitações. Mas como também tem soluções, a COP30 virá com a visão de "produção de soluções", de entender qual a nova narrativa da agricultura brasileira, quem tem o controle e tem o poder e com "quem se vem", para entender quem ganha e quem perde. 

Para ela, a COP 30 será importante para a negociação internacional, importante para o Brasil no mundo, mas antes de tudo, importante para os brasileiros. Por isso, setores econômicos que trouxerem isso minimamente coordenados terão condições de estar na COP31, com uma estatura de respeito no cenário internacional. Mas também devem estar muito atentos à agenda de minerais estratégicos, pois terá muita visibilidade, embora não esteja na negociação.

"Essa é uma COP com temas que não estarão na negociação geral, mas estarão politicamente nas salas. Sejam bem-vindos à COP 30, façam a COP dar certo. Porque a agenda global espera que o Brasil se lance como grande equacionador das questões climáticas", concluiu.

 

IMAGEM: César Bruneli/ACSP

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