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Diário do Comércio

Onde o futuro e o passado se encontram

Pesquisa de ponta e a mais moderna tecnologia do mundo ou o rigor da vida de uma comunidade religiosa dos anos 1700? Na Carolina do Norte é possível vivenciar as duas realidades a uma distância de poucos quilômetros

Estela Cangerana, dos Estados Unidos
27/Jun/2025
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Onde o futuro e o passado se encontram

Na costa leste dos Estados Unidos, sem os encantos da ensolarada Flórida ao sul, a imponência da capital federal Washington ou a importância econômica de Nova York ao norte, o pequeno estado da Carolina do Norte pode parecer desinteressante. Mas é lá, porém, que se tem uma aula sobre os muitos contrastes do país, a maneira de pensar da sociedade norte-americana e, por que não, uma enorme lição sobre exploração econômica.

Passado, presente e futuro se confundem. Em um trajeto de apenas uma hora de carro é possível ir do moderno Research Triangle Park (RTP) ao distrito histórico de Old Salem, comunidade erguida em meados dos anos 1700. No meio desse caminho, há espaço para paradas na internacionalmente reconhecida Duke University e na fazenda onde foi assinada a rendição dos Confederados na sangrenta Guerra Civil norte-americana (1861-1865), que determinou o futuro do país.

Pode parecer apenas turismo, mas fomos conferir e vimos que é muito mais que isso.

O futuro é agora

Não é exagero dizer que a Carolina do Norte é um grande polo de inovação. É lá que está localizado o maior parque de pesquisa dos Estados Unidos. O RTP possui 7 mil acres (equivalentes a mais de 28 mil quilômetros quadrados) dedicados à atividade, e abriga cerca de 385 instituições, entre grandes empresas, startups, agências governamentais e instituições acadêmicas, com destaques para a tecnologia, a área químico-farmacêutica e biotecnologia.

O RTP, maior parque de pesquisas dos Estados Unidos, abriga empresas como IBM, Cisco, Lenovo, Syngenta e Pfizer e foi responsável pelo desenvolvimento de medicamentos como o AZT e invenções como o código de barras

 

Nomes como IBM, Cisco, Lenovo, Delta, BASF, Biogen, Diaago, Syngenta e Pfizer são apenas alguns dos que mantêm escritórios, laboratórios ou centros de desenvolvimento instalados no local. A lista do que foi criado lá é grande. Vai desde medicamentos para câncer como o Taxol, antivirais como o AZT para combater o HIV, até invenções que usamos no dia a dia, como o código de barras, a luz de LED e o ultrassom 3D.

O parque impressiona o visitante. Edifícios modernos, equipados com a mais avançada tecnologia, se integram perfeitamente bem a uma enorme área verde, repleta de vegetação exuberante e trilhas para caminhadas ou exercícios. Por todos os lados é possível ver jovens profissionais se locomovendo entre os prédios em patinetes elétricos ou carrinhos de golfe. A vida na comunidade é agitada e as atividades são intensas na área.

Integração com universidades

O apelo de comunidade de inovação é ainda maior por conta da vida acadêmica. O RTP foi erguido propositadamente no triângulo formado por três renomadas universidades dedicadas à pesquisa. Além da famosa Duke University, a região também abriga a University of North Carolina em Chapel Hill e a North Carolina State University. Juntas, empresas e universidades investem anualmente cerca de US$ 6 bilhões em pesquisas na região, de acordo com dados fornecidos pelo parque tecnológico.

O ecossistema de RTP estimula uma cultura de inovação e a transferência de conhecimento entre academia e empresas privadas. Estima-se que lá esteja uma das maiores concentrações de PhDs dos Estados Unidos.

Na Duke, por exemplo, estudavam em 2024 cerca de 17,5 mil alunos. Desses, 6,5 mil eram de graduação e aproximadamente 11 mil estavam em cursos de diferentes níveis de pós-graduação e especializações profissionais. O índice de aceitação de novos estudantes é de 7% dos candidatos.

O passado continua vivo

No caminho para acessar os edifícios da universidade, basta virar uma esquina para estar na rota de um dos pontos mais importantes da história dos Estados Unidos. São três milhas de distância (4,8 quilômetros) pela Morreene Road para chegar no Bennett Place, a fazenda em que os Confederados (os estados do sul) assinaram sua rendição à União (com os estados do norte), determinando o fim da Guerra Civil norte-americana, em abril de 1865.

Bennett Place, fazenda na qual, em abril de 1865, os Confederados assinaram a rendição à União, encerrando a Guerra Civil norte-americana

 

A guerra foi um marco importante da formação da sociedade do país. Enquanto o sul, escravocrata, era formado por grandes propriedades agrícolas, similares às do Brasil à época, o norte era industrializado e urbano. Com a vitória do norte, o modo de vida da população foi impactado, a economia mudou, o capitalismo acendeu e a segregação racial explodiu. Com a morte de 1 em cada 50 americanos (2% da população, equivalente a cerca de 7 milhões de pessoas atualmente), o país também precisou receber uma imigração maciça no pós-guerra para ajudar na sua reconstrução.

Na casa da fazenda de James e Nancy Bennett, que perderam o filho Lorenzo e o genro Robert Duke (casado com Eliza Bennett) no conflito, generais dos dois lados se reuniram para discutir os termos da rendição, com seu staff e tropas. Foram três encontros e muita discussão até chegarem ao texto final. A casa e tudo o que envolveu a negociação estão preservados até hoje.

O lugar virou um espaço de reflexão sobre o valor de uma guerra e das vidas envolvidas, bem como um questionamento sobre como algumas decisões podem mudar para sempre os rumos da história de uma sociedade. Nada mais atual para um momento em que conflitos em várias partes do mundo vêm dizimando populações.

Um passeio pelo século XVIII

O mergulho no tempo na Carolina do Norte e o entendimento de como os Estados Unidos se tornaram o que são hoje, no entanto, vão além. Mais precisamente em pouco mais de 100 quilômetros e uma hora de carro à frente, na direção da cidade de Winston-Salem. Lá, os traços do século XXI nos edifícios modernos dividem espaço com uma vila do século XVIII, Old Salem.

Old Salem é uma vila do século XVIII que preserva construções e o estilo de vida de seus fundadores, imigrantes protestantes da Morávia, região da Europa Central

 

Como o próprio site oficial anuncia: “o passado vive aqui”. A cidade de Salem, no atual estado da Carolina do Norte, foi fundada em 1766 por uma comunidade de imigrantes protestantes originários da Morávia, região da Europa Central. Eles chegaram aos Estados Unidos alguns anos antes, por conta da perseguição religiosa em seu país de origem.

Os morávios mantinham registros meticulosos de suas vidas, interações, edifícios e paisagens. Esse estilo de vida pode ser “vivido” hoje em Old Salem. São mais de 100 construções daquela época, bem preservadas, mobiliadas e funcionando, nas quais os visitantes são recebidos por pessoas vestidas com trajes de época como os primeiros moradores, que mostram com orgulho seu modo de vida e as regras da comunidade.

São pessoas como o jovem Jacob, que conta sobre a estrutura da escola dos garotos. “Os meninos deixavam suas famílias e vinham para cá com quatro anos de idade. Aqui, aprendiam de tudo, assim como nas escolas de hoje em dia: matemática, ciências, línguas e até astronomia. Aos 13 anos, os líderes escolhiam a profissão de cada um. Se a igreja decidisse que você seria um religioso, você deveria seguir”, conta.

A vida era rigorosa. “Os meninos acordavam às 5h30 e iam dormir às 20h”, explica Jacob, enquanto mostra as instalações da escola.

Stacy e Jacob contam aos visitantes como era a rotina em Old Salem e mostram algumas das mais de 100 construções preservadas

 

Bem perto do edifício fica a casa dos homens, local para onde eles se mudavam aos 13 anos, após terminarem a escola e até terem condições financeiras de se casar e manter uma família. “O prédio tem espaço para abrigar até 65 homens e os alojamentos são divididos por idade. Há espaço para trabalharem, há cozinha coletiva, era tudo muito organizado”, revela Stacy, que, muito simpática, assim como Jacob, atendeu a reportagem e mostrou todas as instalações.

Um pouco mais abaixo, mas na mesma rua da casa dos homens, a taverna era o único lugar que recebia pessoas de fora da vila no século XVIII. O prédio, no entanto, não possui janelas na parte da frente. Nossa anfitriã explica que isso foi feito propositadamente, para que o povo da vila não visse o que acontecia lá dentro e nem os forasteiros pudessem ter contato com os moradores.

“Nunca fomos uma comunidade de fazendeiros e sim de comerciantes. Temos uma localização estratégica no caminho para o oeste. Então recebíamos as pessoas e, dentro da taverna, os estrangeiros tinham liberdade para fazer o que quisessem, sem precisar cumprir as regras da nossa comunidade, mas desde que ficassem das paredes para dentro.”

Duas casas ao lado, na oficina do carpinteiro, ele e seu ajudante se esmeram na fabricação de um dos produtos que tinham mais saída naquela época: os caixões. Além deles, na vila é possível conhecer também o trabalho do ferreiro, uma casa de família, um museu que guarda relíquias da época da colonização, a igreja, a casa do médico, a escola e a casa das meninas solteiras. A escola das meninas, aliás, continua em atividade e hoje abriga o Salem College.

Os edifícios abertos à visitação se intercalam com moradias privadas fechadas, onde, inclusive, vivem estudantes do College.

Andar por Old Salem pode fazer os visitantes se confundirem sobre em que época estão. No final do passeio, porém, a reportagem foi lembrada que o ano é 2025 e que passado e futuro podem, de fato, conviver em harmonia. Curiosamente, ao sair da vila, demos de cara com um caminhão de entregas da Amazon, indo levar uma encomenda para algum morador local que fez compras pela internet.

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IMAGENS: Estela Cangerana/DC

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