Desocupação recua a 5,6% no trimestre até julho, menor nível medido pelo IBGE
A população ocupada totalizou 102,4 milhões de pessoas, recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012

A taxa de desocupação ficou em 5,6% no trimestre encerrado em julho, o menor patamar da série histórica da Pnad Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 2012. No trimestre anterior (fevereiro-março-abril), estava em 6,6%. Na comparação interanual, a taxa era de 6,8%.
Os dados do IBGE divulgados nesta terça-feira, 16/09, mostram que a população desocupada somou 6,118 milhões de pessoas no trimestre terminado em julho, um recuo de 14,2% (ou menos 1 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 16% (menos 1,2 milhão de pessoas) no comparativo interanual.
Já a população ocupada totalizou 102,4 milhões de pessoas, recorde da série histórica, segundo o IBGE, avançando 1,2% (mais 1,2 milhão de ocupados) no trimestre e 2,4% (mais 2,4 milhões) no ano.
O nível de ocupação - percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – fechou o trimestre em 58,8%, renovando mais um recorde. Já a população desalentada – composta por quem desistiu de procurar emprego – caiu 11% na comparação trimestral, para 2,7 milhões de pessoas.
Indicadores de emprego e renda
Indicador/Período | Mai-jun-jul 2025 | Fev-mar-abr 2025 | Mai-jun-jul 2024 |
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Taxa de desocupação | 5,6% | 6,6% | 6,8% |
Taxa de subutilização | 14,1% | 15,4% | 16,2% |
Rendimento real habitual | R$ 3.484 | R$ 3.438 | R$ 3.356 |
Com e sem carteira - O número de empregados no setor privado chegou a 52,6 milhões, mostrando estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Os empregados com carteira assinada do setor privado também ficaram estáveis, em 39,1 milhões de pessoas.
O número de empregados no setor público cresceu 3,4% na comparação entre trimestres, para 12,9 milhões.
Os trabalhadores por conta própria somaram 25,9 milhões, alta de 1,9% na comparação com o trimestre anterior.
Informalidade - A taxa de informalidade foi de 37,8% da população ocupada, isso significa que 38,8 milhões de trabalhadores atuam na informalidade. Essa taxa era de 38% no trimestre anterior e 38,7% no trimestre encerrado em julho de 2024.
Renda - O rendimento real habitual de todos os trabalhos foi recorde no trimestre, chegando a R$ 3.484.
IMAGEM: Thiago Bernardes/DC