Serviços avançam 0,3% em junho, quinta alta mensal seguida, diz IBGE

O setor acumula crescimento de 2,5% no ano e de 3% nos últimos 12 meses. Na passagem de maio para junho, o destaque foi a atividade de transporte de carga e passageiros

Estadão Conteúdo
14/Ago/2025
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Serviços avançam 0,3% em junho, quinta alta mensal seguida, diz IBGE

O volume de serviços prestados subiu 0,3% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quinta-feira, 14/08, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,1% para 0,2%. Na comparação com junho do ano anterior, houve elevação de 2,8% em junho de 2025, já descontado o efeito da inflação.

A taxa acumulada no ano - que tem como base de comparação igual período do ano anterior - foi de aumento de 2,5%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 3%.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 0,4% em junho ante maio. Na comparação com junho do ano anterior, houve avanço de 7,5% na receita nominal.

Avanços seguidos - Em 2025, os serviços só recuaram em janeiro, com queda de 0,4%, lembrou Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa do IBGE. Nos demais meses houve avanços: fevereiro (0,8%), março (0,3%), abril (0,4%), maio (0,2%) e junho (0,3%).

A magnitude de crescimento de serviços não é tão alta por conta da base de comparação já elevada, justificou Lobo. Em junho, os serviços alcançaram novo patamar recorde na série histórica iniciada em 2011. "Os resultados positivos sequenciais perfazem crescimento acumulado de 2,0% entre fevereiro e junho", frisou Lobo.

Na passagem de maio para junho, o avanço foi concentrado em apenas uma atividade, a de transportes, com elevação de 1,5%. "Mas a gente teve outros dois setores muito próximos da estabilidade", ponderou o pesquisador do IBGE.

Os setores com perdas em junho ante maio foram outros serviços (-1,3%), serviços prestados às famílias (-1,4%), informação e comunicação (-0,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,1%).

O desempenho positivo dos transportes foi impulsionado pelo transporte rodoviário de cargas e pelo aéreo de passageiros. Segundo Lobo, o transporte de cargas é puxado pelo maior dinamismo da economia, estando relacionado ao escoamento da safra agrícola, insumos e bens industriais.

Já o avanço do transporte aéreo tem influência da queda no preço das passagens aéreas, usado como deflator para o desempenho da receita das empresas do setor. "O transporte aéreo de passageiros é uma atividade importante que tem puxado o setor de serviços, que tem ajudado a explicar também o crescimento dos serviços no ano", disse Lobo.

 

IMAGEM: J.F. Diorio/AE

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