Volume de serviços avançou 0,2% em abril na comparação com março, diz IBGE
No ano, o setor acumula elevação de 2,2%. Em 12 meses, registra alta de 2,7%

O volume de serviços prestados subiu 0,2% em abril, na comparação com março, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira, 13/6, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com abril do ano anterior, houve elevação de 1,8%, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano - que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior - foi de elevação de 2,2%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 2,7%.
A receita bruta nominal do setor de serviços ficou estável em abril ante março. Na comparação com abril do ano anterior, houve avanço de 7,1% na receita nominal.
Destaques - Os serviços acumularam um crescimento de 1,5% nos últimos três meses seguidos de altas. Segundo Luiz Almeida, analista da pesquisa, a trajetória positiva do setor tem sido sustentada pela atividade de transportes, beneficiada pela nova safra recorde de grãos, pelo segmento de tecnologia da informação e por serviços técnico-profissionais, que incluem delivery e publicidade em plataformas online.
Na comparação mensal, o setor cresceu 0,9% em fevereiro, 0,4% em março (resultado revisado) e agora, em abril, alta de 0,2%. Almeida afirma, porém, não ser possível afirmar que os serviços estejam desacelerando, especialmente por rodarem ainda muito próximos do marco histórico.
Em abril de 2025, o setor de serviços estava em nível apenas 0,2% aquém no pico alcançado em outubro de 2024. "Não tem como afirmar isso (que os serviços desaceleraram). O setor está muito próximo do marco histórico", disse Almeida. "Falar de uma desaceleração muito próxima do pico pode ser uma devolução."
Revisões - O IBGE revisou o desempenho do volume de serviços prestados em março ante fevereiro, de uma alta de 0,3% para uma elevação de 0,4%. A taxa de dezembro de 2024 ante novembro foi revista de elevação de 0,1% para alta de 0,2%.
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